quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Saudades

Conto os dias em súplicio, parecem uma eternidade, marcados pela tua ausência; por nada saber de ti... Como estás? Como te sentes? Estou aqui para te dar força. Para te animar. Reconfortar um pouco e dizer-te palavras de coragem... Que tudo vai ficar bem. Três dias que pareçem-me três secúlos. Curioso o que nos faz sentir a falta de alguém...

As saudades, palavra únicamente portuguêsa, e que me bailha no espírito por ti. Porque não me respondes ao que te escrevo? Estarás a esquecer-me? É-te penoso o fazeres? Preocupo-me contigo. Custa-me muito, nada de ti saber...

Teimo em não te esquecer. Não funciono assim, não consigo gostar e depois deixar de o fazer. Aliás quem o disse que o tenho que deixar de o fazer? Na tua não presença, sinto-te nas minhas memórias e momentos desfilam como um filme, com aromas, cores, muitos movimentos, com sorrisos e felicidade estampada em mim... em nós.

Continuas entranhada em mim. Por isso como posso dizer, que não tenho saudades?

Amo-te.

Emocional ou racional?

Foto: Saudades

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