domingo, 16 de março de 2008

Medo

Medo. Tenho medo de te perder. De te dizer o que continuo a sentir dentro de mim. Não deveria de ser assim, mas assim é. Tentei voltar à minha escrita, àquela que sempre me apaixonou; às minhas cartas; mas há como um travão que me faz conter. Não gosto de me sentir assim, de ter que agir assim. Afinal, porque o farei? Tu estás longe de mim, procuras-te a ti própria. Eu estou aqui, tentando compreender-te o melhor que posso. Tenho receio de te voltar a dizer que continuo a amar-te. Que isso te faça sentir obrigada a algo para o qual continuas a não estar preparada; e a afastares-te definitivamente de mim. Quando saberei qual a altura que devo de te confrontar? Será que amar tem que ser tão difícil? Já não basta as agruras que nos chegam e que, temos que enfrentar todos os dias? Não será o amor algo de tão belo, que deveria de ser capaz de ultrapassar barreiras? Sinto-me só, despida, como se uma parte de mim tivesse ido contigo. Quero essa parte de volta. Quero-te de volta.

Tenho medo, tenho muito medo, de que não encontres o caminho para regressares aos meus braços. Que te percas dentro de ti, nesse labirinto que somos nos nossos sentimentos; umas vezes confusos, outras vezes tão claros. Ou que te encontres, e eu ficarei tão feliz por isso; mas que já nada sintas por mim... a não ser a amizade que continua a nos unir.

Sabes? Eu só sei que nada sei. Viver nesta incerteza está-me a consumir aos poucos...

Eu sou forte, mas...

Tenho medo, muito medo...

Emocional ou racional?

Foto: Net

quinta-feira, 13 de março de 2008

First Love

Primeiro amor? Não, não falo daquelas coisas de crianças, dessas pequenas e inocentes brincadeias... Falo mesmo do primeiro amor. Aquele a quem nos entregámos de corpo e alma. Será que o ditado é sempre válido? "Não há amor como o primeiro"?

No meu caso, acho que nao. Amei alguém, é verdade. Mas nunca amei ou fui amada verdadeiramente. Nunca senti verdadeiramente o que se dizia ou que se deve de sentir. Mas cada um de nós tem a sua própria forma de sentir, não é? Hoje posso dizer que, não há amor como o segundo.

Foi este amor que me arrebatou, que me fez viajar, sentir emoções em mim desconhecidas. É este amor que me faz falta e que tenho saudades.

Talvez este seja realmente o meu primeiro (grande) amor. Aquele que deixa marcas em nós. Que não esquecemos e que o preservamos (pelo menos) no cantinho das recordações.

Há, como eu quero que este amor volte para mim. Volta meu amor.

Emocional ou racional?

Foto: Rjgeib

terça-feira, 4 de março de 2008

I Dont´t Want To Miss A Thing



Há momentos que guardamos; que fazem parte de nós e que não queremos esquecer ou perder. Momentos eternos que teimamos em recordar e querer que voltem a ser, uma doce realidade. Um coração apaixonado tem destas coisas.

Emocional ou racional?

domingo, 2 de março de 2008

Flutuo



Hoje finjo que me despeço do que mais gosto; só para não te ouvir dizer que o amanhã vai mudar. Será que vou chegar a tempo, ainda?

Emocional ou racional?

sábado, 1 de março de 2008

O Jogo dos Anjos

Viver é como este tabuleiro de xadrez. As jogadas são-nos favoráveis ou inversas...

Se falarmos em destino, em tudo o que está por trás... Mas o destino somos nós que o fazermos! Certo? E as coincidências não existem. Tudo tem uma razão de ser, para acontecer... Um encadear de acontecimentos que nos empurram para à frente, ou em queda livre... Há que aguentar o embate. Tentar que a terra não faça uma cratera com o mesmo.

Se a vida é um jogo, e nós estamos dentro dela, somos nós que fazemos as jogadas. Só nos resta não nos distrairmos e deixar que nos enganem. Tentarmos dar a volta por cima, mesmo quando tudo nos parece impossível. Ainda temos que ser mais nós próprios e acima de tudo, amarmo-nos, para o podermos fazer com os outros...

Emocional ou racional?

Foto: O Jogo dos Anjos - Olhares