quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Saudades

Conto os dias em súplicio, parecem uma eternidade, marcados pela tua ausência; por nada saber de ti... Como estás? Como te sentes? Estou aqui para te dar força. Para te animar. Reconfortar um pouco e dizer-te palavras de coragem... Que tudo vai ficar bem. Três dias que pareçem-me três secúlos. Curioso o que nos faz sentir a falta de alguém...

As saudades, palavra únicamente portuguêsa, e que me bailha no espírito por ti. Porque não me respondes ao que te escrevo? Estarás a esquecer-me? É-te penoso o fazeres? Preocupo-me contigo. Custa-me muito, nada de ti saber...

Teimo em não te esquecer. Não funciono assim, não consigo gostar e depois deixar de o fazer. Aliás quem o disse que o tenho que deixar de o fazer? Na tua não presença, sinto-te nas minhas memórias e momentos desfilam como um filme, com aromas, cores, muitos movimentos, com sorrisos e felicidade estampada em mim... em nós.

Continuas entranhada em mim. Por isso como posso dizer, que não tenho saudades?

Amo-te.

Emocional ou racional?

Foto: Saudades

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Apenas Sonhar

Não me vou armar em psicóloga, para isso leiam Freud...

Sonhos são sonhos e procuram arranjar-lhes um qualquer significado. Por vezes acho que não tem nada a ver, mas que percebo eu de psicologia?


Quero apenas sonhar. Sonhar com o que mais desejo, que de tanto pensar me invade (muitas vezes) durante os sonhos. Não quero as preocupações, as tristezas, nos meus sonhos... Quero colocar a cabeça na almofada e dormir de enfiada até ser hora de entrar na realidade, e dos sonhos acordados. Enquanto durmo, os meus registos são confusos, estranhos, sem lógica por vezes. Parece que sou a realizadora de um qualquer filme surreal e imaginário, com personagens caricatas. No real, os sonhos fervilham para ganharem o seu lugar, enquanto não chegam; vou construindo o caminho que me fará chegar a eles. São simples, nada de complexos, ou impossíveis. A felicidade é um deles, e será por acaso uma quimera? O amor verdadeiro só existe nos contos de fadas? Não, apenas cada vez mais a humanidade está a perder a capacidade de sonhar, de acreditar. O importante é amar sempre tudo na vida, como uma criança o faz. Crescer não significa ser-se adultos demasiados racionais e pouco emocionais. Há que sentir e viver a vida. Sonhar é um bom caminho para a felicidade...

Emocional ou racional?

Foto: Doideira

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Naufragar

Passagem...A vida nada mais é do que isso. Nascemos e crescemos em busca do que somos, dos sonhos que chegam ou nunca acontecem. Estamos no meio da multidão, mais um ser complexo no seu sentir e entendimento. Rostos cansados, alianados, preocupados, desfilam por nós. Somos uma ilha, em que nós próprios somos o barco, o timoneiro e a bússola; guiado-nos por caminhos em que temos que nos manter à tona. Há alturas em que as tempestades são mais violentas e o nosso pequeno barco, quase é engulido nas águas revoltas da vida. Sinto que é nestas fases que acabamos como um íman; por atrair outros aconteceimentos menos felizes para nós. Será? Não gosto de pensar assim...

Estou num momento frágil da minha vida, sinto um pouco o chão a fugir-me debaixo dos pés, um norte e sul enublados; mas não temo. Apesar de ter o coração a sangrar de tanta tristeza, tenho a réstia da esperança sempre dentro de mim. Gostaria que podesses voltar para mim. Seria uma mulher feliz, mas nada te posso exigir. Só tu com o tempo irás decidir o que realmente queres... Vou vivendo, mantendo-me à tona para não naufragar.

Emocional ou racional?

Foto: Sensual5 - Foto retirada da net

Lágrimas

Lágrimas lavam a alma, deixam-na aleviada do peso que tráz o coração... As magoas rolam pela face; mas não são o remédio, a cura para quem tem um coração partido. A cor esfuma-se da nossa vida, os dias são cinzentos e ficamos indiferentes. A vida começa a passar-nos ao lado e nós deixamos que isso aconteça. Parece que já não nos sentimos válidos, como pertença deste mundo. O corpo recente-se, a alma sente-se encolhida...

Chorei e ainda choro, mas a água é agora mais cristalina, menos salgada, e começo a compreender por entre o nevoeiro que me ofusca os olhos. A visão já não é tão turva, a mente raciocina e pondera em tudo. O coração agita-se entre as suas cicatrizes e cura-se a si mesmo.

Mas gosto, melhor, continuo a amar-te. Compreendo as tuas razões, respeito-as, sou tua amiga, faço-me de forte (e sou); mas não sou de ferro, nem de aço... apenas alguém de carne e osso. Um ser com sentimentos e emoções, que sente bem fundo a falta que me fazes. Um amor não precisa de ser antigo, não tem duração para nos tocar. Basta amar e é isso que comanda tudo...

Choro, de saudades tuas; choro porque é um alivio; choro porque é a minha forma de sentir por estares ausente de mim...choro porque não sei se vais voltar... Descupa, mas é assim. Mas digo-te... Sê muito feliz e que tenhas um rápido e feliz encontro com o teu eu perdido...

Emocional ou racional?

Foto: Lagrimas1 - Retirada algures da net.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Nostalgia

Olho para trás no tempo muito recente em que comecei a enamorar-me de ti. Fui fulminada como um raio pelas tuas palavras, pela tua voz. Completamente conquistada pelo teu riso contagiante, pelas doces melodias que brotavam de ti. Como me apaixonei de ti. Sensações nunca sentidas nasceram em mim, sentia-me como que a flutuar entre nuvens de alegria e felicidade. O olhar vago estava sempre agarrado em ti. O sorriso fácil era por tua causa. Tenho saudades desse tempo. Uma nostalgia do tamanho do universo instala-se em mim, fico parada no relógio do tempo; revendo todos os pedacinhos de vida que contigo partilhei. Foram, embora breves, os momentos mais belos que vivi. Não temas, continuo a amar-te. Quero-te na mesma. Tenho esperanças que voltes para mim. Temos a nossa amizade, o nosso carinho, o nosso bem querer vivo entre nós. Serei a melhor amiga que possa ser para ti. Estou aqui à espera. Esperando sem esperar, mas esperando que o amanhã traga-me novamente tonalidades de azul à minha vida; contigo ao meu lado...

Nostalgia de um tempo que em mim fica na memória e que; quero viver novas páginas do livro da vida contigo...

Emocional ou Racional?

Foto: Yohanandreams

Penso Em Ti

Penso em ti... Aliás, não paro de o fazer. Um coração apaixonado pensa sempre em quem ama, não é? E teima em continuar nessa batida, mesmo quando talvez a razão não o devesse. Um orgão que sofre por amor, e as marcas vão o empregnando de cicatrizes que se teima em suportar. Mesmo quando não sabemos se um dia quem nós amamos voltará para nós. Porque teimamos? Porquê esta teimosia que cresce e permanece em nós? Será porque gostamos assim tanto? Porque somos masoquistas e gostamos de sofrer? Não, eu gosto demasiado de mim, e tenho no meu peito um amor infinito para dar... a ti. Se quiseres voltar um dia, já sabes onde me encontrar.

Emocional ou racional?

Foto: Penso Em ti

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Amanhecer

Lá fora a chuva teima em molhar tudo e com ela lavar as estradas, as sargetas; e quem por ela é mais descuidado. Aqui dentro vejo as suas gotas a escorrerem pelos vidros e o barulho que me chamou primeiro à atenção. Um novo dia desponta, e eu perdida nos lençois, sem vontade de me levantar, de me atrever lá fora. Quero o quentinho, o poder voltar a adormecer e esquecer o mundo mais um pouco. Hoje não me apetece trabalhar, não me apetece a rotina, o dizer e fazer o mesmo todos os dias. Vou esconder o rosto dentro das mantas, o sossego vai chegar novamente...

Mas a vida grita lá fora. Chama-me para o novo dia, quer esteja Sol ou não. Há que enfretá-lo, e ele está a desafiar-me, e eu não posso perder. Levanto-me de um salto, fico gelada, visto-me e meio ensonada saio do quarto. Olho pela janela da cozinha, com a chávena quente entre as mãos. Absorvo o seu calor que me aquece um pouco o meu coração frio. Um pouco de alento num novo amanhecer que se pretende agarrado com unhas e dentes; rumo ao amanhã, em que melhores e mais felizes dias virão...

Emocional ou racional?

Foto: Um Ponto Azul

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

It´s Too Late To Apologize



Quando amamos e somos amados, não deveria ser demasiado tarde para o dizermos. Nem demasiado tarde para as desculpas. Emocional ou racional? Felicidade, não?

Emocional Versus Racional

Simples ou complexo? Que dizer quando andamos entre o emocional e o racional toda a nossa vida? Qual dos dois será o mais correcto; o que mais humanamente nos tornará felizes? A felicidade de nós enquanto seres individuais, teria de ser basiada num equilibrio? E por onde anda esse elo perdido? Que dizer quando tendemos mais para o emocional, ou para o racional? Será que o ideal será encontrármos o oposto em quem amamos?

E afinal porque tem que haver um equilibrio? Não seremos todos mais felizes ou sermos apenas nós próprios? Deveremos tentar sermos melhores?

Certo é que ninguém é perfeito. E o que o é para mim pode não o ser para outro...

O ideal?

Podermos sermos felizes e que para tal não tivessemos que fazer perguntas existênciais. Quem sou eu? Para onde vou? Serei feliz? O que devo fazer? Será o correcto? Sei lá! Sei que existo, e como tal penso, e como tal tenho que procurar ser o mais feliz que posso nesta passagem...

Emocional ou racional?